05.11.2008

George Bill Bill George George Hillobama

Há muita gente que ficou eufórica com a vitória do Obama nos EUA.
Certamente, em geral e para quem não é Redneck ou ricaço nos EUA, as coisas não devem piorar mais no momento, talvez até melhorem apesar do pouco espaço de manobra com cofres públicos vazios e uma herança em que Bush conseguiu degradar quase tudo que se deseja, incluindo a segurança, a democracia, os direitos humanos, a liberdade, o meio ambiente e até as finanças públicas e privadas.
Porém, duvido que isso signifique uma alteração significativa da política externa para todos nós que vivemos fora do Centro do Mundo.
Veja a opinião abaixo do Rogério Severino que foi publicada em 21.12.1998, ou seja mais de quatro anos antes da ocupação que dura até hoje, quando o presidente se chamava BILL CLINTON.
A Hillary Clinton, sua esposa, do partido democrata que certamente terá um papel importante na política dos EUA, defende até hoje o ataque e invasão no Iraque apesar da sua ilicitude para derrubar um ditador apoiado por muitos anos pelos próprios EUA e caido em desgraça após de ter invadido Kuwait de forma ilicita e injustificada em 1991.
“Na semana que terminou e mesmo agora o Mundo civilizado ficou estupefacto pelo ataque dos Estados Unidos da América ao Iraque, perante a impavidez e a serenidade da Organização das Unidas e do seu Conselho de Segurança, Organismo de que os EUA só aceitam as decisões quando elas servem os seus interesses.
Qualquer ser humano, esteja onde estiver, concorde ou discorde da forma como Saddam Hussein governa o seu País, não pode ficar indiferente à invasão de um País soberano só porque não age de acordo com os interesses dos Estados Unidos.
Mais uma vez o ainda Presidente dos Estados Unidos quis fazer uma manobra de diversão à revelia dos países civilizados e tudo à custa de vidas humanas, tendo para isso o apoio do também 'democrata' Premier inglês.
Se alguma dúvida houvesse quanto à falta de motivos, constantemente inventados, de que o Iraque não deixa agir inspectores, como se não fosse um País independente, eis que se prepara uma invasão à revelia das mais elementares regras de humanidade e diplomacia. E desta vez a sua manobra foi ainda mais condenável do que na Guerra do Golfo de 1991 pois desta vez o Iraque não provocou qualquer intervenção. “

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